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Vacina contra gripe
Vacina contra gripe aumenta risco de contrair narcolepsia, diz estudo
A vacina contra a gripe AH1N1 Pandemrix, fabricada pela companhia farmacêutica GlaxoSmithKline, aumenta o risco de contrair narcolepsia infantil, aponta um estudo do Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar da Finlândia (THL) publicado nesta terça-feira (1º) em Helsinque.
O instituto THL iniciou uma investigação em agosto sobre a possível relação entre esta vacina e a narcolepsia, depois da detecção desta doença em 17 crianças finlandesas vacinadas com Pandemrix durante a pandemia de gripe AH1N1. O fenômeno levou às autoridades de saúde finlandesas a interromper o uso da vacina de forma preventiva até determinar seus possíveis efeitos colaterais.
A narcolepsia é uma doença neurológica pouco comum que provoca alteração grave do sono, fazendo com que a pessoa durma sem motivo durante várias vezes ao dia. As causas são desconhecidas, mas os cientistas consideram que é produto de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo as infecções.
Estudo do instituto THL, entre 2009 e 2010, diagnosticou 60 casos de narcolepsia em crianças e adolescentes finlandeses com idades entre quatro e 19 anos, dos quais 52 (quase 90%) haviam recebido a vacina contra o vírus AH1N1 com Pandemrix.
"A associação observada é tão evidente que é pouco provável que outros fatores possam explicar plenamente o fenômeno", assinalaram os responsáveis do estudo em comunicado.
A maior parte dos quadros de narcolepsia aparece em crianças entre quatro e 15 anos, enquanto não detectaram nenhum caso em menores de quatro anos nem em jovens maiores de 19 anos. "Com base nas análises preliminares, o risco de contrair narcolepsia em indivíduos entre quatro e 19 anos que foram vacinadas se multiplicou por nove, em comparação com os que não receberam a vacina", acrescentou o comunicado.
Para o instituto THL, a causa mais provável do fenômeno é o efeito conjunto da vacina com algum outro fator, por isso que nos próximos meses serão realizadas novas pesquisas de caráter epidemiológico, imunológico e genético.
Além da Finlândia, até o momento Suécia e Islândia detectaram aumento anormal de casos de narcolepsia infantil possivelmente relacionado à vacina Pandemrix, embora estejam realizando estudos adicionais em outros nove países da União Europeia.
No Brasil, a vacina o Ministério da Saúde investiu R$ 1,3 bilhão na compra de 113 milhões de doses de três fabricantes: além da GlaxoSmithKline, foi adquirido o medicamento do Novartis e do Butantã, cuja fábrica ainda não estava pronta na época da vacinação e, por isso, só envasava o material comprado do laboratório francês Sanofi Pasteur.
LY